terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Slide feito pela Professora Nívia apresentado na Confraternização de 21/12

domingo, 26 de dezembro de 2010

Turminha do 1º Ano "B" da Tia Beatriz

sábado, 25 de dezembro de 2010

Colocar pra pensar... Não dá..


Comum sobretudo na Educação Infantil, essa prática nada mais é que uma forma disfarçada de castigo sem nenhum caráter pedagógico, pois retirar a criança do convívio com a turma e simplesmente isolá-la não ataca as causas do problema que a levou até lá.

Além disso, nessa fase, as crianças já sabem usar mecanismos automáticos para resolver os problemas que criam - como pedir desculpas ou dizer que vão mudar -, mas ainda não aprenderam que essas estratégias de reparação têm de ser coerentes com um sentimento real de arrependimento e disposição em transformar atitudes.

É essa lógica que impera quando um pequeno é mandado para o cantinho do castigo: assim que é punido, ele começa a criar estratégias para sair dali, respondendo, quase sem refletir sobre o que aconteceu, coisas como "Já pensei. Posso sair agora" e "Me desculpe. Prometo que não vou fazer mais isso" sem necessariamente acreditar no que está dizendo.

Para que ele entenda por que determinada atitude está errada, é preciso que o professor o ajude em um processo de tomada de consciência. No caso de uma briga, por exemplo, é mais interessante colocá-lo para ouvir como o colega agredido se sentiu. Também é preciso explicar que, quando alguém pede desculpas, quer dizer que está arrependido de verdade. Pergunte: "É isso mesmo que você está querendo dizer?" Dessa forma, é possível demonstrar concordância com as regras que regem a convivência em grupo.

FONTE: Revista Nova Escola - Edição 228 - Dezembro 2009